Resenha - O Livro dos Vilões

Oi, gente! Faz tanto tempo que eu não escrevo aqui que o blog deve ter criado teias de aranha, mas o importante é que eu voltei e que eu vou tentar manter o blog atualizado.

O escolhido da vez é O Livro dos Vilões. Comprei esse livro na Bienal daqui de Fortaleza depois de ter namorado muito com ele nas livrarias. Minha vontade de lê-lo vinha de outro livro que eu me apaixonei por causa das lindas e maravilhosas Meg Cabot e Paula Pimenta. O nome dele é O Livro das Princesas, um livro de contos de quatro autoras (duas brasileiras e duas estrangeiras) atualizando os contos de fadas. Um livro com um desing fofíssimo e histórias muito bem boladas.

Mas o que ele tem a ver com O Livro dos Vilões? Bom, além da óbvia semelhança com os nomes e as capas, o livro também foi feito por quatro autores (novamente dois brasileiros e duas estrangeiras) e também recontam os antigos clássicos da nossa infância, mas, diferente do outro livro, o ponto de vista aqui é dos nossos nem-tão-queridos vilões. Aí vocês imaginam porque eu estava tão ansiosa pra ler esse livro, né?

Acabei tendo algumas decepções, mas também tive doces surpresas com esse livro e como seria muito difícil analisar o enredo do livro como um todo vou dizer os prós e contras dos quatro contos.

O primeiro conto é #Stepsisters Sobre sapatos e Selfies da Cecily von Ziegesar que reconta a história das irmãs da Cinderella.

Lembram que eu disse que eu tive algumas decepções com esse livro? Pois é , essa foi uma delas.

Não é que a história seja ruim. Eu gostei muito de ver as irmãs malvadas da Cinderella originalmente feias como duas lindas e populares gêmeas idênticas e da ideia de um baile de gala pra alta sociedade adolescente de Nova York, no entanto, achei que a Cinderella ficou muito abobalhada e infantil e que a "fada madrinha" um gerente da loja Loubotin que sempre usa mangas bufantes ligeiramente exagerado. Também achei que o enredo foi fraco, não teve nenhuma parte da história que achei incrivelmente criativa ou impensável, esperava mais considerando que uma das obras dessa autora é a série Gossip Girl que tem um incrível sucesso. Foi impossível não comparar esse conto a Princesa Pop d'O Livro das Princesas escrito pela Paula Pimenta que falava exatamente do mesmo conto de fadas e tinha uma história mais original e criativa.

Já no segundo conto nada tenho a reclamar no quesito criatividade. Menina Veneno de Carina Rissi tem um trama incrivelmente elaborada para apenas 100 páginas (digo apenas porque realmente a trama é muito bem feita). Esse conto recria uma história que eu não costumava gostar quando era criança, mas que com as recentes numerosas adaptações para cinema e da série Once Upon a Time eu passei a amar: Branca de Neve. Nessa história conhecemos a ambiciosa Malvina, uma modelo de sucesso que foi muito castigada pela vida durante sua infância e juventude até ser descoberta por um gentil e atraente milionário com quem se casa anos depois, sua vida parece não poder melhorar até que o marido morre deixando-lhe a guarda da única filha Bianca Neves. Bianca que possui uma beleza singular acaba se destacando no mundo da moda e chamando atenção para si sem nenhum esforço, sem precisar malhar, fazer dietas ou usar maquiagem o que deixa sua madrasta maluca. No decorrer do conto, Malvina se vê ameaçada pela enteada no mundo profissional e romântico e é tomada por inveja e ciúmes que a levam a atitudes extremas. Não tenho críticas negativas contra esse conto, adorei como a autora caprichou nos detalhes da personalidade de cada personagem e como cada palavra parece ter seu lugar próprio na história. Ainda não tinha lido nenhum livro da Carina e fiquei surpresa com sua escrita. Mas podem esperar que Carina pode estar aqui no blog em breve!

O terceiro conto se chama Quanto Mais Afiado o Espinho da Diana Peterfreund, autora de Sociedade Secreta. Como vocês devem ter notado, esse daqui é sobre A Bela Adormecida. Sinceramente, acho que esse era conto mais difícil de retratar por causa do filme Malévola, mas fico feliz em dizer que não me lembrei da Angelina Jolie em nenhum dos momentos da leitura. Diana conseguiu criar uma história diferente do filme da Disney, sem fugir do conto original e sem perder a qualidade do enredo.

Malena é uma menina morena de cabelos muito pretos que mora no subúrbio de  uma cidade dos Estados Unidos e é de uma família com tradições não muito comuns, mas daí a ser chamada de bruxa já é um exagero dos vizinhos da Malena. Há gerações sua família é alvo de preconceito e exclusão na cidade, mas Malena não quer ter uma vida reclusa como a da mãe e decide participar da vida social como qualquer garota normal e passa a frequentar a piscina pública e festas escondendo sua origem familiar. Esse conto foi muito bom de ler, ele não é longo como Menina Veneno e nem leve como #Stepsisters Sobre Sapatos e Selfies, é bem escrito e bem desenvolvido. Senti um pouco de falta da personalidade forte e marcante da Malévola da Disney, mas fora isso não tive nenhuma decepção com o conto. Não diria que é a melhor adaptação que já vi, mas não posso negar que seja muito boa.

E por último, mas não menos importante A Menina e O Lobo de Fábio Yabu. Sendo o único homem entre três mulheres, Fábio mostrou que os homens também podem arrasar nos contos de fada. O conto conta a história do conhecido Lobo Mau, vítima de maus tratos em vários contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos. O que mais gostei foi o fato de que o Lobo Mau não é essencialmente mau como é mostrado nas histórias, mas sim um simples ator que sofre as dores que lhe são narradas toda vez que alguma criança pede uma de suas histórias e que depois que os livros são fechados no mundo real tem que aguentar a presença intimidora do Narrador que controla a tudo e a todos que vivem na terra dos contos de fadas e não permite que ninguém questione suas decisões ou sua maneira de contar as histórias. Fábio trabalhou maravilhosamente bem nesse conto e me encantou com sua criatividade, me fez gostar bastante desse lobinho corajoso e de bom coração. A única coisa que posso fazer para que tenham uma ideia melhor desse conto é pedindo que leiam, pois é impossível  ser fiel a ele sem deixar passar alguma de suas qualidades.

E por hoje é só, pessoal! Caso tenham se interessado pelo livro e desejem ler vou deixar o link do download aqui embaixo e tenho certeza que vocês vão ter bons momentos com esse livro de pessoas más.

 

Download em PDF (Não fui eu que disponibilizei o arquivo, mas eu baixei e deu certo)

 

Resenha - John Green

Duas palavras, um nome, uma cor e um autor.

John Green.

Tudo começou com A Culpa é Das Estrelas, esse foi o primeiro livro que li do autor e, ao contrário de muita gente, ele não me encantou tanto. Na realidade, minhas expectativas para esse livro estavam tão altas por conta dos comentários que, ao terminá-lo, senti que ele não teve tanto impacto em mim quanto nas minhas amigas que o leram. Mas, mesmo com esse detalhe, o livro traz um toque de drama bem delicado; nada extremamente exagerado e, principalmente, realista. John conseguiu mostrar a vida de pessoas com câncer de um modo tão realista que somente quem viveu essa realidade poderia descrever.

Depois de muitos meses de A Culpa é Das Estrelas, minha família entrou em clima de viagem e lógico que para um leitor compulsivo as horas que passamos no avião resultam em sua geralmente em falta de sono e um bom livro, entre os livros que eu levei estava O Teorema Katherine. Esse livro me agradou mais do que o outro de Green, principalmente por conta do estilo. Se A Culpa é Das Estrelas  é classificado como drama, O Teorema Katherine pode ser identificado como comédia romântica ; essa mudança foi o que mais me surpreendeu no livro, achei que pelo grande sucesso que ele teve no drama não se arriscaria em outros gêneros. Mas Green provou que eu estava errada ao escrever sobre Colin (personagem principal da história); ele não só escrevou fora da sua zona de conforto como também escreveu um enredo maravilhoso, cativante e diferente. Me impressionou como ele escreveu sobre um estilo de vida tão incomum de forma convincente e, além disso, discordo completamente dos comentários que disseram que o livro começava muito devagar, achei que Green dedicou o tempo ideal para o estágio de tristeza em que Colin se encontra no início, pois o enredo se desenvolve de forma rápida de modo que em poucas páginas o personagem já está dando os primeiros passos pra superar a situação; para mim, o único fato que pode ter atrapalhado na maior repercussão do livro é o fato de envolver matemática, mas o autor deixou essas partes como opção do leitor. 

Então único real problema de Teorema Katherine foi que ele só durou a ida da viagem, então para volta eu escolhi outra obra do nosso querido John e se o gênero diferente do Teorema me impressionava, a desse livro me deixava maravilhada quase espantada. Cidades de Papel (o livro escolhido) é um suspense com um enredo tão bem elaborado e pistas tão complexas que nos deixa pasmos. E, mesmo não tendo uma grande atração por suspense, o enredo se mostrou muito interessante e conseguiu me prender durante todo o decorrer da obra, o único defeito desse livro foi o exagero de John na personalidade dos personagens. Logo John, a quem eu tinha amado por conta da simplicidade e do realismo tinha me decepcionado nessa questão, não creio que exista alguém tão exagerada e louca como Margo e também não creio que na situação do livro a polícia não teria deixado de investigar o caso mesmo que a garota fosse maior de 18, mas fora isso o livro foi um ótimo companheiro e tão bom que se acabou nas primeiras três horas de voo.

E , depois dessas três maravilhas literárias, espero que Quem é você, Alasca? seja um livro tão bom quanto os outros do autor, o qual estou completamente ansiosa para ver isso por mim mesma.

Resenha - Quantic Love

Oi pessoal, deixei vocês meio em branco esses tempos não foi? Desculpa gente, eu não sabia o que escrever porque eu não tinha lido nada e foi aí que eu lembrei que eu ainda não tinha resenhado esse livro!

Esse livro foi meio julgado pela capa ( que é linda por sinal ) , vi e não consegui não levar o livro, nem li a sinopse direito e fui direto ao caixa!

Geralmente livros comprados assim não dão muito certo, não recomendo usar a técnica julgando-um-livro-pela-capa, mas esse foi uma exceção maravilhosa! Enfim, a história fala sobre uma garota chamada Laila que vai passar o verão trabalhando em centro de pesquisas muito famoso na Europa, o CERN. Em meio as dificuldades normais da mudança ela encontra dois rapazes completamente opostos e muito interessantes a seu próprio modo, Alessio e Brian, e ela terá que descobrir por quem está apaixonada até o fim do verão.

É um livro super fofinho e bem leve, não tem mega reflexões nem te faz chorar compulsivamente, é aquele romance docinho que parece algodão doce, mas de vez em quando mesclado por algumas dores de cabeça por causa das teorias científicas. E , fora alguns errinhos ortográficos, o acabamento do livro é muito bom , isso sem nem falar do designer interno das páginas que imitam o moleskine que Laila ganha do pai antes de viajar.

Então é isso gente, espero que tenham gostado!

P.s.:  Se tiver algum leitor que já tenha lido esse livro, deixe seu comentário abaixo, eu prometo que respondo!

Resenha - A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista

Oi pessoal, bom, eu tô um poquinho atrasada pra fazer a resenha desse livro, mas há uns dias fiz uma resenha dele pro programa da minha escola e lembrei que não tinha resenhado ele pra vocês, então vamos lá!

Bom , esse é um livro maravilhoso pra esse segundo semestre porque ele é relativamente pequeno (em relação ao númeromde páginas) , e também tem tempo cronológico curto, o que o torna bastante objetivo e fácil de ler!

O enredo também é agradável, ele fala de uma garota chamada Hadley, ela é filha de um casal separado e desde o divórcio ela e seu pai não tem se falado, mas seu pai vai casar e ela precisa ir ao casamento que é em Londres. Não que ela esteja muito feliz com isso e pra piorar ela ainda perdeu o vôo e vai ter que esperar até o próximo avião, porém é nessa espera enfadonha que ela conhece um fofo e simpático britânico que vai ajuda-lá a lidar com isso! Ou seja, um enredo leve, lindo e romântico.

O cenário também é de matar, a história se passa basicamente em três lugares: o aeroporto, o avião e a cidade de Londres, os dois primeiros cenários dão uma sensação de uma realidade distinta que não pertence a nenhum dos personagens principais e , ao mesmo tempo, pertence aos dois! E , enfim, de Londres não há o que falar, ela fala por si só!

Além de tudo isso, esse livro tem designer pequeno que permite ser levado em uma bolsa não muito grande! Ou seja, livro ideal para viagens e pessoas com tempo apertado!

Então é isso, gente! Espero que tenham gostado!

Desculpas e Dica Literária!

Oi pessoal, andei meio sumida por aqui não foi? Desculpa gente, nesse final de férias não consegui ler nenhum livro. Estou com três na minha cabeceira esperando para serem lidos e acho que não vou lê-los tão cedo porque minhas aulas estão voltando e tenho um paradidático pra segunda semana de provas.
Bem, mas como eu não podia deixar vocês tanto tempo sem novidades, eu trouxe uma dica legal pra vocês terem o que fazer até eu voltar a trazer resenhas.
A dica é uma sugestão de autora, bem clichê eu sei, mas fazer o quê?
O nome dela é Jane Austen e ela é uma das poucas autoras 'clássicas' que eu gosto. O romance dela é maravilhoso, algo real, a principal não simplesmente se apaixona e casar com um príncipe encantado como se fosse a coisa mais normal do mundo. As protagonistas passam por problemas e desilusões, é algo tão parecido com as nossas situações que nos faz entrar dentro da história. Claro que o começo é um pouco devagar, mas nada mais adequado à uma escritora do século XVIII.
Minha primeira experiência com ela foi com seu romance mais famoso, Orgulho e Preconceito. Uma história romântica e que quebra os padrões normais, só pra vocês terem uma ideia a protagonista não se apaixona de cara pelo mocinho, muito pelo contrário ela o detesta. (Espero não ter falado demais.)
A versão que eu li da história não foi muito feliz, o fato de terem traduzido ao pé da letra fez com que a linguagem ficasse muito arcaíca, mas li outro livro dela por outra editora da qual gostei mais e hoje na livraria vi todos os livros dela  traduzidos por essa editora. O nome é  Martin Claret, procurem a tradução do Roberto Leal Ferreira, é ótima!
Então foi isso gente espero que tenham gostado!

Resenha - O sorriso das mulheres

Bom, meus caros leitores. Devo afirmar que estou deprimida. Há alguns poucos segundos terminei o livro O sorriso das mulheres  e devo dizer que é o melhor livro que já li em toda minha vida.

O enredo conta a história de uma muher chamada Aurélie que é dona de um restaurante pequeno em Paris e de um revisor cujo nome é André e que está em maus lençóis por conta de um autor inglês.

Não posso revelar muito do enredo para vocês porque , caso contrário, a história perderia toda a sua graça.

Enfim, um trecho do livro diz que  há escritores que passam dias ocupando-se da primeira frase de seu romance, pois, segundo dizem, a primeira frase precisa ser boa porque todo o resto se desenrolará por ela. E devo dizer que a primeira frase deste livro me prendeu imediatamente, talvez porque exatamente no momento em que li me pareceu que a personagem estava a minha frente contando sua história e a sensação foi a de entrar no enredo como se eu fosse um daqueles figurantes que ficam no canto da sala só escutando o que vai acontecer, mas que não tem maior importância para o desenrolar dos fatos do que trazer um chá ou entregar uma carta.

Talvez pela escrita espetacular, pelo enredo maravilhoso ou talvez pelo belíssimo cenário, fiquei presa a esse livro e li incessavelmente , com exceções somente para dormir e comer, porém quando o livro acabou bateu um sentimento de tristeza e um desejo de mais. Mais palavras, mais sensações, mais um pouco de Aurélie e André.

Sentirei saudades desses dois amigos que chegaram e estão indo tão depressa, se soubesse que o livro terminaria tão rápido talvez o tivesse lido mais devagar, ele me ensinou coisas demais para as poucas 238 páginas e espero que possa ensinar também um pouco para vocês.

"Pouco importa como começa uma história,

pouco importa que mudanças e rumos ela toma;

no fim,

interessa apenas como termina."

- André Chabanais

 (personagem de O Sorriso das Mulheres)



Resenha - A Elite + A Seleção

Oi gente, terminei há pouco o segundo livro que conta a história da heroína America Singer, uma garota que deixa sua família, sua casa e o amor da sua vida para entrar em uma disputa acirrada pelo coração do príncipe Maxon e pela coroa, e o pior, não por vontade própria.

A minha primeira reação com A Seleção foi do tipo , como disse Paula Pimenta no livro Apaixonada por Palavras, não li e não gostei. Paguei com a minha língua.Pedi para os meus pais de aniversário, li e me apaixonei.

O livro tem um romance envolvente que nos faz querer sempre virar a página e necessitar um pouco mais da dose da doce indecisão de America entre o seu primeiro amor e seu príncipe encantado.

O segundo livro me surpreendeu imensamente, pois não caiu na mesmice do primeiro livro, apesar de America ainda estar indecisa durante o enredo esse não é o assunto principal da trama, existem milhões de surpresas e acontecimentos que mudam TUDO e ,sinceramente , espero que a Kiera Cass não demore muito pra lançar o próximo livro.